Resenha (filme): Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississippi

Baseado no livro de Hillary Jordan, o longa se passa após a Segunda Guerra Mundial e segue uma mulher que se muda com o marido para a fazenda que ele acaba de comprar no Mississippi. Dois veteranos da guerra, um negro e um branco, vão trabalhar no local que ainda é regido pelas Leis de Jim Crow, que estabeleciam limites entre brancos e negros.

Olá pessoas, tudo bem?

O filme Mudbound foi lançado recentemente, mas sei que muitos não viram nada sobre ele. E eu era um desses, rs. Contudo é uma história que vale a pena assistir, um drama de época que aborda temas como racismo, lutas de classe, traumas de guerras e até a seita Ku Klux Klan. 


O filme se passa logo após a segunda guerra mundial quando os trabalhadores de uma fazenda são surpreendidos pelo novo dono que chega com a sua esposa, duas filhas e o seu pai. No começo, os trabalhadores são bem tratados, só precisam cumprir com as suas obrigações e pagar o aluguel. Contudo, as diferenças sociais e raciais foram se destacando mais e revelando cada vez mais o papel superior do branco.

Pouco tempo depois, um integrante de cada uma dessas duas famílias volta da guerra. E apesar de todo preconceito e diferença de classe, surge uma amizade. Os dois recordam momentos da guerra, tudo que sofreram e como estão lidando com esse pós-guerra. Mas eles serão lembrados dos limites da sociedade, das diferenças, da pior forma possível.


A trama não tem apenas um protagonista e, sim, vários. No decorrer do filme, os personagens são apresentados e é possível conhecer o ponto de vista de cada um. A trama também conta com uma ótima fotografia, a passagem das cenas do campo para as de guerra são excelentes e, é importante destacar que, o filme começa com uma cena e depois retorna ao passado e traz os acontecimentos que culminaram até ali.

Eu não tinha muitas expectativas em relação ao filme, mas fui bastante surpreendida. O filme é bem realista, tem cenas fortes e trouxe muitas reflexões. Por muitos momentos, questionamentos "Como o ser humano pode tratar um igual daquela forma? Hoje em dia, ainda existem pessoas que veem assim?". Vale muito a pena conhecer este filme, indico com toda certeza.

5 comentários

  1. Oi Esther, eu achei um pouco lento em algumas partes, mas apesar disso o final fpi surpreendente e sai do cinema digerindo aquilo tudo!

    bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  2. Oii Esther, tudo bem? Não é o tipo de filme que estou acostumada a assistir, mas fiquei bem curiosa para ver, parece ser bem forte e sincero.
    - Beijos,Carol!
    http://entrehistoriasblog.blogspot.com.br/

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  3. Oie
    De inicio não tive vontade de assistir, mas tenho vontade de ler o livro que foi publicado pela Arqueiro.

    Beijinhos
    https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/

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  4. Caramba que filme, ainda não conhecia!

    http://submersa-em-palavras.blogspot.com.br/

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